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Marli Boldori, Divani Medeiros, Francine Cruz e Sonia Cardoso: Halloween

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Halloween Noite afamada pelas bruxas e feitiços Crianças correm ao vento Ouvem-se apenas os gritos O que acontece na escuridão Será que o feitiço acontece? Claro que não São crianças que festejam Pedindo doces ou então... Travessuras farão Marli Boldori Imagem gerada pela IA do Bing Halloween  Na vida, temos que voar Nas nuvens ou em  alto mar Bruxas, carecas, poetas ou lobisomem Não importa, se é  mulher ou homem Na festa de Halloween a noite não tem fim Transforma-se  em dia, é  pura  magia Segredos sobrenaturais que arrepia Pitada de magia, um toque de  bruxaria Doces  emoções  e feitiçaria Abóbora encantada e com alegria Risadas misteriosas com emoção Fadas  voam,  iluminam o céu e sua imensidão.  Divani Medeiros Imagem gerada pela IA do Bing Doces ou travessuras? Lindos monstrinhos Estão soltos por aí Tem abóbora e fantasma Um esqueleto e um zumbi De um lado para o outro Passam correndo e gritando Com sacolas abarrotadas E o corpo inteiro pulsando Doces ou travessuras? Repetem a f

Elciana Goedert, Isabel Furini, Isabel Regina Nascimento, Angela Dondoni e Maria Antonieta Gonzaga: Halloween

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  Poderosa magia Não posso nunca esquecer: Sou uma bruxa, tenho meu poder! Espera aí! Não precisa me temer… Fique calmo… tudo bem… Sou uma bruxinha do bem, Não faço mal a ninguém. Misturo carinho e beijinho Entre algumas taças de vinho E certos truques pelo caminho, Só pra me divertir um bocadinho. Tenho uma apurada percepção Visualizo uma futura situação E até adivinho sua intenção… Também uso um certo encanto… Vai lá… pra que essa cara de espanto? Sou inofensiva… por enquanto! No momento concentrada em uma poção: Que consiga atingir seu coração E me faça ganhar sua atenção. Agora, com licença, preciso ir Pois com outras vou me reunir E teremos muito a discutir. Não posso mais me distrair! Quem sabe, no meu regresso Eu possa então ter sucesso E se preciso for, eu confesso: Por você, cometo qualquer excesso! Elciana Goedert Imagem gerada pela IA do Bing Noite mágica Nas sombras de outubro a noite se agita Halloween chega, e fascinante recita Máscaras e sustos, risos no ar Noite encanta

Para não dizer que não falei dos cravos 11 | A poesia de JOSÉ INÁCIO VIEIRA DE MELO

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  Para não dizer que não falei dos cravos (11) A poesia de  JOSÉ INÁCIO  VIEIRA DE MELO  ● Quatro poemas de "Garatujas Selvagens" capa do livro Garatujas selvagens   OFÍCIO   Cunhar abalos sísmicos, eis o meu ofício.  Mergulho no sonho e vou ao mais profundo  em busca do incriado. E como é estranho  o luminoso minério  que surge assim precipitado. Para não me cegar com a ensimesmada joia, que atravessa diamantes numa onda de amálgamas  espelhados, esfrego-a no corpo, cautério que toca na alma  espalhando brasas. E brotam versos vivos, sorrisos suados, lágrimas talhadas. (p. 21) -*- SOLUÇÃO  A solução para tantas palavras é apagar delas o sentido. E partir da intacta inocência  quando ainda tudo era nada. E sentir a poesia despertar o silêncio  até chegar ao outro, inventando nexos. O humano é demasiado e necessita inscrever no corpo do texto a textura do drama. (p. 26) -*- ROTA INFINITA  Minhas palavras estão sem sono e o silêncio grita teu nome, mar que admiro. Com os sentid

SEIS POEMAS DE SHELLY BHOIL | PROJETO 8M

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  fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. 'Dias mulheres virão',  mulheres verão, para crer, para valer! (Nic Cardeal) Conheça a poesia vibrante da escritora indiana radicada no Brasil, SHELLY BHOIL , do seu livro Preposição de entendimento *: capa do livro Preposição de entendimento  RELEMBRANDO   Nos buracos do tempo, as mãos se tornam mais curtas. a memória é velha demais para se lembrar daquela primeira coisa. as coisas são finas. mas o ar está denso com sombras. dos sonhos  a vovó relembrava como ele olhava e olhava para ela. dos sonhos  recordo como ela olhava e olhava para ele olhando para ela.  relembrando em eclipses a partir de onde estamos. (p. 21) imagem do

Para não dizer que não falei dos cravos 10 | Uma crônica de DIAS CAMPOS

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  Para não dizer que não falei dos cravos (10) Uma crônica de DIAS CAMPOS LARINHA AINDA NÃO FOI PARA O CÉU ​ Há quase cinco anos, meu filho ganhava o seu primeiro bichinho de estimação. Mas esse presente não veio só porque fosse insistente. Decidimos, eu e minha esposa, que ele deveria merecê-lo. Para isto, teria que passar por um longo período de prova, de fevereiro até doze de outubro. Se até o dia das crianças ele tivesse praticado mais atos meritórios do que traquinagens,  nossa família aumentaria de um pet. Imprimimos uma tabela, a prendemos com ímãs na porta da geladeira, e nela ticávamos com tinta azul ou vermelha, conforme fossem as ações positivas ou negativas. ​ Mesmo não esperando que o leitor acredite, foi só no último dia do prazo que o lado azul superou o vermelho! Uma vez cumprida aquela condição, o garoto fez jus ao prêmio. ​S e é verdade que o guri não tinha certeza sobre qual a raça que mais o agradava, se cachorro, gato ou furão, também é exato afirmar que, por m

A PROSA E A POESIA DE DANIELLI CAVALCANTI | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. 'Dias mulheres virão',  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Conheça a palavra, em prosa ou poesia, da escritora brasileira radicada na Dinamarca,  DANIELLI CAVALCANTI:   FLOR DE LINZ (...) Nesta vida de migrante, o retorno nos faz companhia desde a partida: seja pela certeza da volta, pelo medo de que isto aconteça ou até de que não aconteça.  Somos verbo transitivo e de ligação. Uma vez estando aqui, queremos estar lá, outra vez estando lá, queremos aqui estar. No vai e vem de sensações – ora maré alta, ora maré baixa – tocamos o barco. E nesse mar de incertezas, imagino como seria se a razão perguntasse ao coraçã