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Isabel Furini, Maria Antonieta Gonzaga e Marli Boldori: Dia dos Povos Indígenas

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Imagem indígena pescando - gerada pela IA do Bing Pranto Indígena Cadê nossas pegadas Nas areias do mundo? Em um grande buraco serão enterrados Nossos corpos E chorarão às árvores, as estrelas e o rio. Isabel Furini AVIPAF - Cadeira 1  Imagem gerada pela IA do Bing Temos uma história Somos os habitantes da ilha de Vera Cruz Distintos habitantes da sociedade nacional Temos uma cultura rica e singular. Vivemos na natureza pródiga... que produz. Comunicamos em vários dialetos, desde dantes. Estamos espalhados em todo o território brasileiro Guaranis, Caingangues, Yanomamis, Xavantes Potiguaras, Ticunas, Tupis, Caiapós, Xavantes. Somos os verdadeiros donos desse torrão brasileiro Vivemos em terras coletivas demarcadas pelo Governo Federal. Temos uma história marcada pela entrada violenta em nossas terras dos seringueiros, pescadores, garimpeiros, madeireiros e posseiros. Cuidem de nós! Nosso relógio é o céu de anil Valorizem-nos pelo que representamos. Por longos anos, fomos chamados de ín

Minha Lavra do teu Livro 16 | "DO MENINO", de DALVA MARIA SOARES, por Nic Cardeal

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Minha Lavra do teu Livro 16 - resenhas afetivas -   "DO MENINO":  UM LIVRO-ÚTERO  NO AMOR DE MÃE "Para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós" (Clarice Lispector, "A descoberta do mundo"). DO MENINO , de DALVA MARIA SOARES (Belo Horizonte/MG: Venas Abiertas, 2021) é um livro de crônicas do cotidiano da relação mãe-filho, das "aventuras e desventuras de ser mãe solo" . Dalva já nos revelou sua intensa (e poética) narrativa, em seu primeiro livro, "Para diminuir a febre de sentir" , lançado pela mesma editora, em 2020! "Do menino" segue esse jeito corajoso e tão bonito de dizer sobre a vida, sobre o inesgotável amor de mãe, sobre as dores e cansaços de mãe, sobre as alegrias de mãe. Para falar "Do menino" , Dalva volta a 6 de janeiro de 2001, 'Dia de Reis', quando, depois de ir ao povoado de Santo Antônio do Baú (distrito de Jequitibá, Minas Gerais) e assistir à 'Folia

A POESIA MARCANTE DE MARÍLIA KUBOTA | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. "Dias mulheres virão",  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Não deixe de ler a poesia  marcante de MARILIA KUBOTA : ESTE SILÊNCIO este silêncio é pra ser ouvido como quem ouve um velho amigo como quem põe sentido e repercute o menor ruído este silêncio é pra ser ouvido contra o motor do avião e placas de Proibido pra ser ouvido como quem anda pra trás e acha divertido viver por um triz este silêncio é pra ser cortado por um pé de vento e súbito cair abatido. (* poema do livro Esperando as Bárbaras ) capa do livro Esperando as Bárbaras  -*- CORES preto preto preto. são as unhas sujas na banca de frutas. branco bran

Solange Rosenmann, Cris Anvago, Izabel Rodrigues e Divani Medeiros: Dia da Poesia

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  Dia da Poesia                Solange Rosenmann Fala a gota de chuva,  que sobre a folha caiu,  -Que acolhimento Feliz!  Sorri a folha, que diz:  - Você nem percebeu mas acabou de me Salvar. ** Poesia             Cris Anvago Palavras ouvidas entre silêncios imaginados, assimilados intensamente pelo leitor que se revê na pele e no sentir do autor. Dia da poesia -       21 de março          Izabel Rodrígues A poesia que Habita em mim Não é procurada com transpiração  Apenas chega e faz morada  Em qualquer tempo e momente ela se instala  E vai ditando para  mim as palavras Às vezes desconexas mas sempre conectadas ao meu cotidiano Ela é a catarse que faz morada  A cura para meus males Uma luz que me ilumina Companhia que viaja comigo Todos os meus dias E já conhece meus caminhos Acrescenta encantos em todos os cantos que há em mim Assim vivemos lado a lado Como se o mundo fosse realmente uma festa sem começo, meio ou fim... * Divani Medeiros:

Isabel Furini e Maria Antonieta Gonzaga Teixeira: Dia Mundial da Poesia

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  Em 21 de março é comemorado o Dia Mundial da Poesia. O que é Poesia?                    Isabel Furini A poeta responde com calma: - Poesia é uma marca d’água no espelho da alma. Poesia e Sonho A poesia que escrevo é repleta de sonhos e saudades. A poesia que escrevo comove, faz chorar e sorrir com lealdade. Escrevo acordada e em sonhos: sonhos de amores e projetos de vida. Poesia de todos os sabores. A poesia que desperta  sentimentos: de amor de paixão de solidão. Sou admiradora do belo de tudo que dá sentido à vida. Da natureza que encanta e das estrelas coloridas. Maria Antonieta Gonzaga Teixeira Castro-Paraná-Brasil

A POESIA DE RESISTÊNCIA DE NEIDE ALMEIDA | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. "Dias mulheres virão",  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe na tocante poesia de NEIDE ALMEIDA : NÓS Despida de antigos conselhos abro meu corpo e incorporo  os santos que pedem abrigo. Me desfaço de laços e me cubro apenas com a delicadeza de panos atados por precisos nós. (* poema publicado no livro Nós - 20 poemas e uma oferenda e na coletânea Elas e as letras ) capa do livro Nós - 20 poemas e uma oferenda  -*- ALFANJE Não se cala uma mulher  com máscaras, nem de ferro, nem de  flandres.  Sua verdade é lâmina afiada, rompe todas as mordaças.  Não se cala uma mulher  com açoites, chicotes. Sua indignaç

Isabel Furini, Izabel Rodrigues e Francine Cruz: Dia da Mulher

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Haicai               Isabel Furini   céu cinza de outono a mulher está chorando -  corpo e alma doem Imagem gerada pela IA do Bing Mulher            Izabel Rodrigues Guandalini Eme de mulher Eme de mãe  Eme de março  De maio e de Maria... Tudo isso por si bastaria Mas tem mais No Dia oito de março  Comemora-se o dia internacional da mulher Homenageando aquela que foi a última criatura criada pelo dono dos nossos dias Para completar e  Iluminar a terra Assim como as estrelas  Que são tudo Simplesmente por existirem lá em cima no infinito Mas não bastando isso  Elas ainda são as únicas a povoar   embelezando e construindo a cada dia com  mãos e sabedoria Nosso mundo... Imagem gerada pela IA do Bing Sereia de Papel               Francine Cruz Uma sereia canta Chama para o mar Sua voz fascina Cega, desalinha Olhos de ressaca Oceano largo Marinheiro só Caio em seu encanto Um doce chamado Convite para ir  Cada vez mais fundo Sonhar no silêncio Uma sereia canta Chama para o mar Lanço-me às á