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SOLANGE PADILHA EM DOZE POEMAS | DO LIVRO "SOBRE AQUILO QUE NÃO CESSA"

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fotografia do arquivo pessoal da autora  DOZE POEMAS DE  SOLANGE PADILHA EM  "SOBRE AQUILO  QUE NÃO CESSA" capa do livro Sobre aquilo que não cessa   A construir um pequeno telhado duas ou três coisas que lembrassem portas janelas vaso de flores ( Corpo Flutuante , p. 22) imagem do Pinterest  -*- transgredindo eixos o súbito  chão  ( Territorialidades , p. 35) imagem do Pinterest  -*- faltavam as curvas sobre a calçada a ponte ao outro lado da baía a nave de Niemeyer o passeio por um bairro de Caracas. Faltava o majestoso vale e a rua a (se) perder (d)a página  E parecia indecente o quanto tudo falta, ao corpo solta vertigem deslizando  sua falta a retornar lugar a lugar pulsando sob o lacre teu nome ( Territorialidades , p. 42) imagem do Pinterest  -*- Meu caro, o real não cede ao coração  Ele tem nas mãos as linhas que embaralham arquiteta fios mas não salva: nem das trincheiras do amor nem do solilóquio ( Amares , p. 59) imagem do Pinterest  -*- Na Rua Visconde de Pirajá q

A POESIA DE SOLANGE PADILHA | Projeto 8M

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(fotografia do arquivo pessoal da autora ) 8M Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Viaje na poesia maravilhosa (e instigante!) da grande escritora  SOLANGE PADILHA : (capa do livro 'Safographia') 1) sombro sem você ando duplamente (* poema publicado no livro 'Safographia') -*-*-*- 2)  Sinto a dor que morde. Bato asas. Asas batem ao vento. Mordem a dor. Sinto o vento bater asas. Rumo ao norte. Não há mais dor. (* poema publicado no livro 'Escrita labial') -*-*-*- (capa do livro 'Escrita labial) 3) O desenho de um coração é banal mas quando escrevo  eu te amo,  o sentimento torna-se possível. Às vezes penso que você mora em

Resenha 'afetiva' do livro SOBRE AQUILO QUE NÃO CESSA, de SOLANGE PADILHA

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  (capa do livro 'Sobre aquilo que não cessa') A POESIA QUE NÃO CESSARÁ (por Nic Cardeal)  Em  SOBRE AQUILO QUE NÃO CESSA , livro publicado pela Editora Patuá (São Paulo, 2020),  SOLANGE PADILHA  esmiúça o verbo poético como quem conhece além do fundo a existência humana e seus meandros emocionais e sentimentais, diante da realidade social e política - ainda que nua e crua -, da história, da cultura e da arte. Não a toa que na orelha o 'brinco' é de Maria Valéria Rezende, que assim a apresenta: "Este não é um livro a ser folheado e lido ao acaso, um poema aqui, outro ali. É uma viagem sem volta, creio, para a qual é preciso encher-se de ousadia, como a poeta que os escreveu. Há que se deixar envolver desde a primeira página no redemunho, redemoinho, remoinho, tornado, ciclone em que não se pode mais desenlear palavras, nem eu, nem tu, os outros, animal-vegetal-mineral, o mundo aqui e além, até o alto de onde, então, pode-se ver com nitidez o que se estende neste no