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Coluna 03 | Mulherio das Letras na Lua - CECÍLIA DIAS GOMES (Portugal)

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Coluna 03   Divulgando autoras Lusófonas, um poema de Cecília Dias Gomes. PAZ! Vi que sol hoje nasceu mais brilhante, Dá pra ver um brilho de luz, com certeza nova esperança viralizou uma nova era, nova ordem de respeito pelo próximo. Está na hora de olhar em frente é necessário ver novos horizontes.... Fará bem a alma e na fé encontrarás amor  será o remédio da cura que salvará o mundo. Voltará o beijo, abraço, olhares felizes, apertos de mãos, e união de irmãos. O mundo irá sorrir à luz da escuridão e nela nascerá amor e perdão. O ser humano descobriu que temos que viver a vida em solidariedade... Que será vivida, para que o novo dia venha na companhia da paz... Pequenas coisas ganharam sentidos bem diferentes, a tua dor será minha, a minha será a tua. Vamos nascer novamente e esse é o momento crucial,  é agora que rico, pobre, idoso, ou novo, não será poupado... O dia chegou,  é agora que  vamos voar rumo à conquista da harmonia... confia... fé... que os dias que nos esperam trazem

Coluna 04 | LIVREMO-NOS! O AVESSO DO ARQUIPÉLAGO de Beatriz H. Ramos Amaral (Brasil)

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   coluna 04 A In-Finita apresenta com imensa satisfação o livro  O AVESSO DO ARQUIPÉLAGO, mais uma grande obra literária da querida e gentil BEATRIZ H. RAMOS AMARAL “A vibração transliterária percorre toda a poesia de Beatriz Amaral. O rigor poético resplandece. Há muitos anos sou leitor de sua poesia. Recentemente, reli Alquimia dos Círculos, Peixe Papiro e Os Fios do Anagrama. Tudo o que Beatriz escreve é flama exuberantemente.”  (E.M. de Melo e Castro, poeta e ensaísta, São Paulo)   “Já com vasta obra poética, Beatriz Amaral transporta para sua poesia algo da ‘floresta de simbolos' baudelaireana, o ritmo da música de Verlaine e Mallarmé, o claro-escuro do barroco, a experiência concretista, o equilíbrio cósmico-taoista.  (Daniela Braga, crítica e ensaísta, Porto, Revista Terceira Margem) “Gostei muito de ‘In Limine' e aprendi muito com o seu livro sobre Edgard Braga. O que mais impressionou foi a criatividade de seus textos literários.” (Teolinda Gersão, escritora, Lisbo

Coluna 08| Fala aí... Ana Mendes (Suíça)

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   coluna 08 LIVROS E SONHOS por Ana Mendes (autora convidada) Fechei a janela com dificuldade, pois o vento estava a aumentar a sua força. Era daquelas tempestades que nos aconchega o coração ao ouvir o rir das crianças no quarto e o barulho surdo da tv da sala... Sinais de que o que quer que se passe lá fora, a minha malta está toda comigo, em segurança e em casa! O vento poderia cantar, gritar, uivar, que eu até sorriria no meu íntimo. E decidi acender a lareira. Adoro aquele cheirinho a queimado e o estalar dos raminhos que o acendem, fogo amigo... Calor que dá cor ao lar, convite ao amor, a um livro esquecido na mesinha por terminar...Vontade de abrir albuns de fotos e ver sorrisos a desfilar e nós em torno dele... Quando jantamos, todos estavam excitados, pois o tio Francisco, mais conhecido pelo “Chiquinho dos livros”, iria voltar da sua última viagem e trazer muitas novidades. Ele gostava de contar aventuras da suas viagens pelo país e por vezes até pensavamos, que alguma fanta

MulherArte Resenhas 05 | Pré-história de Paloma Vidal

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  Pré-história de Paloma Vidal (Rio de janeiro:7letras, 2020) - Por Eurídice Figueiredo No romance Pré-história ,  Paloma Vidal (2020) fala de um luto não pela morte de alguém, mas pelo fim do casamento. A narradora fala diretamente com o ex-marido, numa espécie de acerto de contas. Segundo Freud em Luto e melancolia haveria dois tipos de reação diante da perda do objeto amado:  o sujeito aceita a perda e começa a fazer o luto ou o sujeito não aceita a perda, incorpora aquele objeto perdido, tornando-se melancólico. O tom do livro é melancólico porque a separação ainda não foi bem resolvida, ainda ecoa nos sentimentos da narradora; a própria escrita faz parte do esforço para elaborar o luto da perda. Ela usa um mecanismo um pouco retorcido: insiste mais na cena inicial, o encontro dos dois adolescentes na festa de seu aniversário no play do prédio, do que em brigas que teriam levado à separação do casal, o que vai aparecer mais para o fim do livro. Já numa espécie de preâmbulo el

Elas me fazem de gata e alpercata | Desfile de meowdas 1 - Publicação coletiva

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|  coluna 04  | Desfile de Meowdas 1 por Chris Herrmann A minha coluna de hoje sobre o mundo felino é interativa. Trata-se de um desfile de “moda felina“! Mas como assim?Ora, nossos bichanos estão sempre inventando moda, não é? Então, nada mais justo que tenhamos um espaço para elas e eles se exibirem mais um pouquinho (risos). Essa nova seção da coluna poderá ser publicada outras vezes, portanto este é o desfile número 1. Vejamos abaixo o que seus pais e mães falam delas e deles, e suas fotos.  LIN QUINTINO São dois felinos, dois gatos ou dois presentes que a vida trouxe sem pedir licença. Foi empurrando a porta dos sentimentos e deixando ancorados no porto dos desejos dois gatos.  No começo, nos estranhamos, cada um com suas manias já consagradas e sem abrir mão um milímetro, mas aos poucos, nos roçando, até nos embolar na cama. Hoje, dividimos tudo, até as manias. JENNIFER TRAJANO Quem tem medo de ver vulto no escuro é criança. Adulto tem medo de pisar no gato e sentir-se mal depois

Para não dizer que não falei dos cravos | Quatorze poemas de Pedro Cardoso Neto

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  Coluna 14 Quatorze poemas de Pedro Cardoso Neto SILÊNCIO escuto a moto secante a cento e vinte tentando ultrapassar o vírus o medo de morrer de amar * MULHER meu sol interno lua se chama no inverno * DOR FÍSICA saudade tenta me trespassar como aquela borboleta não entende vidro e se choca com o ar * TESÃO agora vou florir minhas quatro da tarde almoçar fora da hora eu nem sei se fome eu tinha tenho mesmo é um tesão de partir o dia com o arroz que eu amo tanto e amor meu só com feijão * GAROA dia frio chuvoso um vento vesti vermelho só pra ver se melhoro deste bom-comportamento * ON THE ROAD nem bem no caminho do meio mas sempre no meio do caminho a gente sempre se encontra sozinho * PAYBACK tem uma náusea velha estacionou no piloro sempre que tusso ela me dá um soco e uma dúvida se respiro se relaxo se devolvo à manhã o café da manhã Yuri_B por Pixabay . HORA ÍNTIMA na hora pede pra me sedar e se der errar a dose * EN PASSANT lá vai meu irmão as costas curvadas carrega o peso do mund

Divina Leitura | O tutano da experiência viva em "Jardim de ossos" de Marli Walker

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  Coluna 16 O tutano da experiência viva em  Jardim de ossos de Marli Walker - Por Divanize Carbonieri Jardim de ossos de Marli Walker explora, como o título indica, a profusão de ossadas que vão se produzindo na vida de uma pessoa ao longo do tempo. O principal campo semântico a ser trabalhado é o do osso enquanto estrutura que se forma em torno da subjetividade conforme se acumulam as experiências vividas: “é como tatear um recife de corais/(exoesqueleto calcário)/sob o sal das águas do meu tempo”. Todos os seres humanos que alcançaram algumas décadas de existência forçosamente apresentam certa couraça de proteção construída pelo acúmulo de desilusões e perdas. A fossilização dos afetos, pelo menos em certa medida, é necessária à sobrevivência e também inevitável. A própria linhagem parece ser vista como uma espécie de andaime em que aquela que está viva se reconhece como alguém que está no nível mais alto (ou talvez mais próximo à superfície) apoiado nos ombros daquelas que lhe