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Mostrando postagens com o rótulo Carmen Luna

Um olhar poético - por Mariana Belize/4 poemas

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Carmen Luna Cavo pouco a pouco um buraco no quintal para enfiar dentro dele a mulher desiludida. *** quilates tradição e linhagem um de nome outra de sangue alheio no combate que não estive lava a honra no sangue e na espada fracamente a luz balança na casa onde a mãe e a menina se mantém cativas honra e glória para a posteridade do homem que primeiro assinou um papel de seu desejo a propriedade quem dera voltar no tempo e resgatar minhas delicadezas impossivelmente real como a padaria do outro lado da rua fechada sem tabuleta na porta sem ninguém que venda o pão sem alguém que olhe aqui pra mim neste quarto e me faça erguer os braços agradecendo por estar viva nada disso que mulher só fica vai ficando permanecendo cada vez mais quieta sem deixar rastros nem palavras catando etiquetas poeiras e as palavras já vai esquecendo permanece propriedade de outro. descansa, amor, dessa aflição...

A Poesia reflexiva de Vânia Ortiz - cinco poemas

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Carmen Luna Traços Traços abstratos, esboços tímidos, lampejos de insegurança, linhas paradoxais confluentes num só ponto. A intersecção da alma, forma empírica/erudita, detalhe fosco à carvão, tela sobre o cavalete. O trem passa e ela fica: lacuna de obra inacabada à espera de imaginação. Carmen Luna Destino É a vida que se fissura nas mãos entrelaçadas no tempo e as nuvens que se desdobram, são crepúsculos perdidos. É o mundo rodopiando na instabilidade dos polos, no eu que geme a perda de ser vida. São os dedos calejados Agasalhando as palavras, são versos perdidos nas entrelinhas dos vocábulos. São as louquices dementes com que se sorvem venenos terrenos e os atos crentes dos descrentes jazem, dissimulados. É a vida, a humanidade, a morte no amor transformado de gente. É o ato de renascer parindo-se no choro bravio do parto. É o ciclo que recomeça: o teu e o meu, nas páginas d...

A belíssima poesia de Érica Azevedo - seis poemas

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Carmen Luna Esquinas Entre passos e paisagens os dias atravessam mares e planos. Entre becos e caos a lama e a grama seguem sem fronteira. Há uma rua nos olhos de minha esperança: Paredes, becos e tempos em branco. Há uma esquina em minha estrada que margeia palavras e escapa lucidez. Luciane Valença   Partituras Laços e sonhos emaranhados no peito. A veia rasgada de esperança alimenta os nós do desejo: partituras de verbos e sentimentos. A marca apagada no papel rasgado -Aborto de verso- declaração e silêncio. imagem pinterest -borboleta abstrata Desajuste Uma borboleta intrusiva insiste entrar no casulo. O experimento do mundo fora demasiado doloroso. Carmen Luna Instantes Uma bala perpassa meu peito bem devagarzinho... E sigo cheio de morte pela vida. ...

A poesia incrível de Fabíola Mazzini - cinco poemas

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Carmen Luna àquelas horas, na rua, nada de anjo da guarda só a fumaça, neblina ensaiada. ela era assim: cabelo chanel, tragadas profundas comentários esparsos. sobre o garçom jogando água na calçada: garçom conservador deveria ser proibido. o passado bate muito à porta ultimamente. sobre o amor: estátuas de farda na praça pública andam matando todo amor. sobre a cachaça: trôpego, mas de pé, é o futuro da humanidade. há poesia na praça, sussurra: sem as estátuas, não conheço o macio. sem as mortes, não alcanço as estrelas. ela vai embora devagar. os olhares aniquilam sutilmente a dobra da esquina, como tiros na nuca. Hoje me livro da pele Essa armadura atávica Hoje me livro da fala Essa moeda de troca Hoje me livro do medo Essa guilhotina das ideias Pensava ela Enquanto rodava em círculos No próprio quarto Depois de socar almofadas E ler aquele best-seller que ensina tudo sobre amor próprio ...