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Coluna 05 | LIVREMO-NOS! NOJO de Divanize Carbonieri

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                                Coluna 05 A coluna LIVREMO-NOS apresenta com imensa satisfação o livro  NOJO mais uma grande obra literária da querida e gentil DIVANIZE CARBONIERI                                                É a testa, é o pelo, é a estria, é a obesidade, o cabelo, o sexo, as tatuagens. O que dá nojo em você? Este é o livro mais agressivo da autora. Nojo é repulsa. Ao outro ou a você mesmo? Carbonieri dá um soco na boca do nosso estômago, e não espera resposta: “todo mundo é iludido da mesma maneira se deixa comprar pela fachada pela aparência de uma pessoa”. Onde comprar:  Tanta Tinta Editora                                 Com a autora Saiba mais: Por Roberta Gasparotto                           Revista Pixé                           Divanize Carbonieri é doutora em Letras pela Universidade de São Paulo, atuando como professora de literaturas de língua inglesa na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). É autora dos livros de poesia “Entraves” (Carlini & Ca

Coluna 09| Fala aí... Liège de Melo (Brasil)

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                                                                                                                          Coluna 09 O LIVRO ROTAS POÉTICAS por Liège de Melo (autora convidada) A arte poética é possuidora de enorme força terapêutica na qual adentramos dimensões profundas da nossa alma. Em poemas nos desnudamos e multiplicamos nossas versões de ser e estar entre as rotas do existir. O respirar em letras cura autores e leitores que encontram na literatura janelas abertas a infindáveis cenários. O prazeroso ofício de escrever e organizar um novo livro, começou em 2019. Com o surgimento da pandemia/covid 19 (2020… ) atenuando pressões advindas do confronto com múltiplos desafios existenciais, passei a buscar alento em motivações produzidas pelo olhar dirigido à mágica das palavras. Vozes ritmadas em lugares que o afeto se dispôs a alcançar, foram delineando poemas ditados pelas delicadezas das memórias e rotinas dos dias. Assim após necessária reclusão física e psicológica n

Coluna 08| Fala aí... Ana Mendes (Suíça)

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   coluna 08 LIVROS E SONHOS por Ana Mendes (autora convidada) Fechei a janela com dificuldade, pois o vento estava a aumentar a sua força. Era daquelas tempestades que nos aconchega o coração ao ouvir o rir das crianças no quarto e o barulho surdo da tv da sala... Sinais de que o que quer que se passe lá fora, a minha malta está toda comigo, em segurança e em casa! O vento poderia cantar, gritar, uivar, que eu até sorriria no meu íntimo. E decidi acender a lareira. Adoro aquele cheirinho a queimado e o estalar dos raminhos que o acendem, fogo amigo... Calor que dá cor ao lar, convite ao amor, a um livro esquecido na mesinha por terminar...Vontade de abrir albuns de fotos e ver sorrisos a desfilar e nós em torno dele... Quando jantamos, todos estavam excitados, pois o tio Francisco, mais conhecido pelo “Chiquinho dos livros”, iria voltar da sua última viagem e trazer muitas novidades. Ele gostava de contar aventuras da suas viagens pelo país e por vezes até pensavamos, que alguma fanta

Coluna 03 | LIVREMO-NOS! O REGRESSO DE JÚLIA MANN A PARATY de Teolinda Gersão

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Coluna 03 Em homenagem à nossa gentil e querida escritora portuguesa,  Teolinda Gersão , felicitando pelo aniverário e em celebração aos 40 anos de atividade literária, divulgamos em nossa coluna sua mais recente obra, lançada no dia 14 de janeiro de 2021, “O Regresso de Júlia Mann a Paraty” . A escritora também reeditou “A Mulher que prendeu a Chuva”, de 2007,  uma de suas obras mais premiadas.  O REGRESSO DE JÚLIA MANN A PARATY de Teolinda Gersão O regresso de Júlia Mann a Paraty são três novelas que se entrecruzam, de modo surpreendente. Através de um conhecimento profundo da vida e da obra de personagens históricas, e respeitando a veracidade dos factos, a autora desvenda o mundo interior de todas elas, vívida e credivelmente ficcionado, numa narrativa fascinante que prende o leitor da primeira à última página. CRÍTICAS DE IMPRENSA Por trás do título aparentemente solar deste novo livro de Teolinda Gersão está uma dissecação primorosa das sombras totalitárias - sejam as do pensam

Coluna 07 | Fala aí... Joema Carvalho (Brasil)

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coluna 07  MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS  DE CLARICE PINKOLA ESTÉS Por Joema Carvalho (autora convidada)   Em meados da década de 90, estava em uma sequência de leituras em uma busca pessoal. Ninguém ensinou minhas bisavós, minhas avós, minha mãe a serem mulheres, logo, também, não aprendi. Fazem coisas de “mulher”, mas não sabem ser mulheres. Ninguém nos ensina a sermos mulher. Algo trancando dentro de um baú jogado a sete chaves no fundo de algum mar ainda não mapeado. Resume-se então “mulher é complicada”. Dentre o que li, Simone de Beauvoir, cuja frase “não se nasce mulher, torna-se”, ainda é polêmica, apesar de estarmos em pleno século XXI. Entendo muito bem o que a Simone colocou. Estendo a frase para os homens: “não se nasce homem, torna-se”, na verdade “não se nasce ser humano, torna-se”, Precisamos nos resgatar para que princípios básicos possam estar presentes em nossos atos, como ética e moral, ternura e compaixão, noção de que, o limite meu se encerra quando inicia o

Coluna 02 | Mulherio das Letras na Lua - ANA ACTO (Portugal)

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  Coluna 02   Divulgando autoras Lusófonas, um poema de Ana Acto. VOLTAS Volta E não volta... E a cada regresso Mais uma camada me envolve De tudo e de nada Como escudo, como arma E desacreditada Regrido lentamente ao início Onde amedrontada Receava amar Volta...e torna a voltar E a cada regresso O amor se faz casa A cada toque a aceitação A cada sorriso...perdão E tudo parece voltar Lentamente, a seu lugar Apago resquícios do que foi E abraço, o que quero acreditar Porque o quero Quero mesmo, que sejas tu... Mas sabes? Em solo árido semeaste E o que plantaste dentro de mim Com perseverança brotou Mas a cada colheita vai enfraquecendo E menos me dou... E meu maior receio Seja que um dia De tanto volta e não volta Meu coração secar E já não mais haver Para onde voltar. Ana Isabel Correia Acto, nasceu a 5 de abril de 1979 em Tomar, e reside atualmente em  Setúbal. Abriu em abril de 2018 uma página de autora nas redes sociais com o nome  “Ana Acto” . Escreve-nos sobre amor, em todas as su

Coluna 03 - In-Confidências - por Adriana Mayrinck

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Coluna 03 "A vida é a arte do encontro" por Adriana Mayrinck A vida é a arte do encontro, como imortalizou o nosso Poetinha, mas hoje não vou falar de poesia, e nem do Vinicius de Moraes, mas sim, de parceria! Como muitos sabem, desde 2009 aventuro-me com projetos de revistas, começou com a Horizonte, mas coloquei na gaveta, após muitas andanças e esperas nas portas da Empetur e da Astur/PE, em Recife e em diversas secretarias de turismo dos nove estados do Nordeste. Depois em 2015 tentei unir forças com uma escritora de Niterói que também não aconteceu... Acho que essas coisas, têm o seu momento certo e apesar da vida ser a arte do encontro, foram tempos de muitos desencontros. O projeto da Revista Literária foi repaginado em 2017, agora com ares lusos, mas deixei nos arquivos para um melhor momento. Entre muitos livros e eventos, fui adiando... esperando as férias, esperando lançar primeiro o meu livro, esperando completar cinquenta anos, esperando, esperando... até vir

Coluna 02 | LIVREMO-NOS! - Só Duas Coisas Que, Entre Tantas, Me Afligiram (Pequenas memórias) de Alice Vieira

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  coluna 02   Alice Vieira , em 2020, celebrou 40 anos de carreira literária. A jornalista portuguesa é uma das maiores e mais queridas escritoras da literatura infanto-juvenil da atualidade. Escreve com maestria não só livros direcionados ao público jovem, mas também excelentes contos, prosas, poesia e romances.  Só Duas Coisas Que, Entre Tantas, Me Afligiram  (Pequenas Memórias) de Alice Vieira Nas memórias que marcaram o meu mundo e nas nossas memórias colectivas, do nosso mundo português, só duas coisas que, entre tantas, me afligiram..., mas mesmo apenas uma ou duas, porque as lembranças de lugares marcantes como o bar do Rick, em Casablanca; o teatro Capitólio; o Santini, em Cascais; o irrequieto mar do Guincho; a redacção do Diário de Lisboa; a tertúlia do café Monte Carlo; o pequenino mundo que começava e acabava no boulevard Richard Lenoir, em Paris, não me afligiram. De todo. Entraram na minha vida e insistiram, teimosamente, em aí ficar a morar, acompanhando-me dia a dia, co

Coluna 06| Fala aí...Marli Dias Ribeiro (Brasil)

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                                        |coluna 06| ARRISQUE-SE A ESCREVER: escrever é não desistir de estar presente no mundo  Por Marli Dias Ribeiro (autora convidada)           Quando pensamos em um livro, geralmente imaginamos um conjunto de folhas impressas em papel. Nossa ideia de livro está associada ao material concreto, à técnica de impressão, a capa, ao desenho, à costura. Quando juntamos textos escritos à mão ou lemos no computador parece-nos fugir a materialidade do livro. Os tempos mudaram, temos hoje, E-boockers, Blogs, Vlogs, redes sociais, páginas e tantos outros escritos, diversos e únicos. Infinitas possibilidades...               Mas, creiam nem sempre foi assim! De onde vem o termo, a palavra "livro"? Ela vem da forma latina  liber , que era o nome da camada externa da casca das árvores, onde se escrevia antigamente.           Os livros nem sempre tiveram o formato atual. Foi durante a Idade Média que passaram a ter um aspecto parecido aos de hoje. Antigam