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Nietzsche conto! 02 | Eu conto ou você conta? por Chris Herrmann

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| coluna 02 | EU CONTO OU VOCÊ CONTA? por Chris Herrmann Allan Põe palavras: “ainda tô contando os corvos.“ Simone de Bom Ar: “o conto é misógino... por que não uma conta?“ Boka Lokowski: “só conto comigo e o meu cigarro“ Manoel João de Barros: “um passarinho me contou“ Freude-se: “já lhes contei que a culpa é da mãe“ Bispo Mais Sebo: “estou escrevendo o conto do vigário“ Fernando Mil Pessoas: “eu conto com os outros que há em mim“ Drums Mond: “antes eu contava as pedras enquanto caminhava. agora são elas que me contam, enquanto me diluo nesse caminho infinito de poeira cósmica“ Rubizão: “amanhã eu conto“ Garotão: “só conto pro meu advogado e pra mamãe“ Neverson Rodrigues: “eu conto e canto outras“ Delator premiado: “eu conto tudo que você quiser que eu conte“ Trumpeiro: “eu só conto com a minha superioridade!“ Ih, Manuel: “não kant comigo!“ Temeroso: “conto com a minha aposentadoria“ Morro: “e eu com a minha, Temeroso. Só não conte a ninguém os meus planos pra 2022” Maluca Mulher: “já

Coluna 05 - In-Confidências por Adriana Mayrinck

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| coluna 05 | UNIVERSO VIRTUAL E REAL DA POESIA SER POETA Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor! É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito! E é amar-te, assim, perdidamente... É seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente! Florbela Espanca, batizada como Flor Bela de Alma da Conceição Espanca, foi uma poetisa portuguesa.  Nasceu a 08 Dezembro 1894 (Vila Viçosa) / Morreu em 08 Dezembro 1930 (Matosinhos) Nesse universo virtual e real da escrita onde todos são poetas fico pensando com os meus botões, a banalização da palavra e do que é realmente ser poeta. Não, eu não sou poeta e tenho um olhar muito crítico sobre tudo isso. Claro que é a minha opini

Elas me fazem de gata e alpercata | Desfile de meowdas 1 - Publicação coletiva

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|  coluna 04  | Desfile de Meowdas 1 por Chris Herrmann A minha coluna de hoje sobre o mundo felino é interativa. Trata-se de um desfile de “moda felina“! Mas como assim?Ora, nossos bichanos estão sempre inventando moda, não é? Então, nada mais justo que tenhamos um espaço para elas e eles se exibirem mais um pouquinho (risos). Essa nova seção da coluna poderá ser publicada outras vezes, portanto este é o desfile número 1. Vejamos abaixo o que seus pais e mães falam delas e deles, e suas fotos.  LIN QUINTINO São dois felinos, dois gatos ou dois presentes que a vida trouxe sem pedir licença. Foi empurrando a porta dos sentimentos e deixando ancorados no porto dos desejos dois gatos.  No começo, nos estranhamos, cada um com suas manias já consagradas e sem abrir mão um milímetro, mas aos poucos, nos roçando, até nos embolar na cama. Hoje, dividimos tudo, até as manias. JENNIFER TRAJANO Quem tem medo de ver vulto no escuro é criança. Adulto tem medo de pisar no gato e sentir-se mal depois

Crônica | Momentos que somam e dividem, por Chris Herrmann

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| coluna 16 | Momentos que somam e dividem por Chris Herrmann   É incrível como há momentos na vida da gente que, ao mesmo tempo que nos somam e dão muita satisfação, podem nos dividir interiormente.  Foi o que aconteceu comigo na virada de 2017 para 2018 e também três meses depois. Tive uma fase bem difícil e delicada por conta de um tratamento de câncer de mama. Antes do terrível diagnóstico, eu estava toda feliz, planejando o término do meu primeiro romance e uma possível viagem ao Brasil para lançá-lo em três cidades.   Apesar do susto do diagnóstico e as dificuldades enfrentadas no tratamento da doença, posso até dizer que me saí bem. Procurei unir forças para não me deixar deprimir, nem fazer com que a doença me vencesse. Não. Eu a venci com o apoio do avanço da ciência e da medicina, mesmo sabendo que isto só foi possível por conta de um diagnóstico prematuro em um exame de rotina. Mais aliviada, porém um tanto debilitada com as várias sessões de radioterapia, decidi aceitar o c

ERA UMA VEZ 13 I A memória na literatura infantil da escritora Paula Perin

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  " Enquanto isso, Ditinho Mal conseguiu trabalhar, Pensando no seu sapato, No seu baú a brilhar... Passou o dia doidinho Querendo o bichinho calçar! Esses são alguns dos versos que compõem a história de Ditinho do livro O sapato de Ditinho da escritora Paula Perin. Paula Perin é doutora em Linguística, professora de Escrita Criativa e Acadêmica, autora de “O sapato de Ditinho” e “O drone de Tonico”, idealizadora do Projeto “Escrita que Transforma” e do “Literatura sem Fronteiras”. "Depois de um longo período tentando me encontrar na vida, de me privar dela para dar conta dos desafios de conciliar carreira, estudos e família, encontrei na escrita uma forma de me conectar com minha criança interior e resgatar as coisas importantes que me fazem feliz.  Uma dessas coisas é a escrita literária", revela a escritora. Desse processo de reinvenção, surgiu seu primeiro livro, O sapato de Ditinho , livro inspirado em uma memória da sua infância. Ditinho era o nome ca

ERA UMA VEZ 12 I A escritora e ilustradora brasiliense Grazi Ferreira

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  “E mais uma vez, num passe de mágica, seu desejo foi atendido e Giovana voltou a ser a menina de sempre. Sentiu aliviada ao se ver refletida no espelho” . Esse trechinho faz parte do livro O anel da fada Pléin da escritora e ilustradora Grazi Ferreira. No livro   Giovana é uma garota que quer ser igual às outras e espera que fada Pléin atenda a seus desejos usando o anel mágico. Mas a fada tem outros planos, e quer que a menina entenda que bom mesmo é sermos diferentes. Esta história mostra que é importante se conhecer e construir a própria identidade, desenvolvendo autoconfiança e uma imagem positiva de si. Graziele Ferreira é brasiliense, formada em Pedagogia, mãe, escritora e desenhista infantil. Inspirada por sua filha, começou a colocar em prática um desejo antigo de dar vida aos personagens infantis. Desde criança Grazi desenha e cria personagens, também fazia livros artesanais, porém esses trabalhos sempre ficaram guardados e foram vistos apenas por pessoas mais próximas; e